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Opinião Histórica: "Romance com o Duque" de Tessa Dare

fevereiro 28, 2016 Mafi 0 Comments




Segundo o arquivo das opiniões do blog, o último romance de época que li foi precisamente há um ano. Cá em casa não faltam livros deste tipo mas não sei porquê, ultimamente não me tem apetecido ler este género, tanto que nunca mais peguei em Lisa Kleypas ou Mary Balogh por exemplo. Decidi resolver esta falha com a leitura seguida de 3 dos livros mais bem falados dos últimos tempos, sendo ouvi e li muitos elogios e portanto as expectativas estavam altas.

No momento em que escrevo esta opinião, encontro-me a acabar o 3º livro da trilogia e posso dizer que este primeiro "Romance com o Duque" é o melhor dos 3.
É por este tipo de romances que o blog é conhecido, aqueles romances cheios de açúcar que deixam qualquer  leitora convertida ao romance de época. Apesar de não ter ficado deslumbrada com Tessa Dare, seria injusto não dar-lhe mérito pelas estórias e personagens que criou.

Sendo um livro de puro entretenimento, dei por mim a passar as páginas com um leve sorriso nos lábios. As duas personagens principais têm química entre si e cada um tem os seus problemas do passado que procura ultrapassar. Izzy vê-se constantemente assombrada pela fama do pai, escritor de uma popular série de aventuras que fez as delícias de miúdos e graúdos, como vamos vendo ao longo do livro, Foi muito engraçado ir vendo este clube de fãs, pois hoje em dia o que está muito na moda são os fandoms de várias sagas literárias que vão alimentando o sucesso (e os bolsos) de certas franquias. Já o Duque, que tem logo protagonismo no título do livro, é um homem amargurado por um acidente do outros tempos e que vive quase em anonimato e solidão, confiando em poucas pessoas nos dias de hoje.

O primeiro encontro dos dois foi engraçado e confesso que a grande causa de ter gostado do livro foram as turras dos protagonistas pela luta do Castelo. Foi delicioso de ler as guerrinhas entre os dois e cada argumento que davam para ganhar a discussão. No final ambos foram os vencedores visto que animosidade do casal se depressa desvaneceu em romance. As cenas sensuais foram bem escritas, sem serem demasiado longas ou explícitas, portanto foi mais um ponto positivo.
Quanto a personagens, gostei mais da Izzy do que estava à espera. Ao princípio já estava a ver que ela seria apenas uma donzela que se achava feia e virgem, portanto uma coitadinha e embora tenha dado a sentir isso em algumas partes do livro, depressa mostrou um outro lado que me surpreendeu e que fez com que o livro melhorasse bastante, Quanto ao Duque, sempre gostei de personagens imperfeitas e portanto não há nenhum defeito que me lembre de-lhe apontar.
Quanto ao núcleo secundário, gostei imenso da Abby, e sim eu sei que ela às vezes conseguia ser um bocadinho parvinha e aluada mas adorei a sua presença no livro. Gostei ainda mais do Ducan, pela sua amizade e lealdade e adorava ler um livro em que este fosse o protagonista.

Acho que o único problema que tive com o livro foi aquele que não posso revelar, pois é o maior spoiler do mesmo. Foi um bom twist mas fiquei um pouco incomodada porque em momento algum a personagem principal dá  entender aquilo, falava como se não soubesse realmente. Não deixou de ser uma boa surpresa e como dá um toque de feminismo ao livro, foi só uma irritação passageira.

Resumindo e concluindo, o livro tem todos os ingredientes necessários para agradar às fãs do género e portanto recomendo a sua leitura.

Uma donzela perdida, um castelo misterioso, um duque com um temperamento e um passado um pouco… complicados. O cenário perfeito para um amor improvável. Como filha de um afamado escritor, Isolde Ophelia Goodnight, também conhecida por Izzy, cresceu em redor de românticos contos de cavaleiros corajosos e belas donzelas. As histórias daqueles livros prometiam inúmeras possibilidades. E por isso mesmo nunca duvidou de que o romance teria lugar também na sua vida. À  medida que foi crescendo, porém, foi riscando essas possibilidades da lista. Uma a uma: O patinho feio que se tornou cisne. Ser raptada por um atraente salteador de estrada. Ser salva da miséria por um príncipe encantado. Alto lá… Agora que os seus desejos de amor romântico se haviam gorado, Izzy já estava resignada a uma vida de mera subsistência. Mas havia um conto de fadas predestinado a esta mulher de vinte e seis anos, não tão atraente quanto isso, pobre e que nunca fora beijada. Esse conto de fadas era...Este.

 

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