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Visita ao Museu Machado de Castro

julho 07, 2017 Inês Santos 0 Comments



No dia 26 de Junho foi lançado um evento com lugar aqui por Coimbra, por isso claro que metade do STAFF do Algodão Doce para o Cérebro teve que marcar presença. Com uns minutos de atraso qual não é o meu espanto quando me deparo com uma pequena multidão de cerca de 80 pessoas.
Convidando-nos para uma visita guiada ao tesouro da Rainha Santa, acabámos por saber um pouco mais da época e até um pouco da logística de um museu e de algumas peças. Pequenas curiosidades estas que nos agarraram a atenção.


A um certo ponto, quando nos separaram em grupos, visto sermos tantos, Isabel Stilwell decidiu aproveitar a pausa para autografar os livros dos seus fãs. Curiosamente a fila feita para o efeito foi muito mais pequena do que esperava, um pequena percentagem de um grupo tão grande. Mas acabou por ser um ponto positivo para nós, que assim não tivemos que esperar muito tempo. O mesmo não podemos dizer em relação ao tesouro, o principal desta visita.




Curiosidades que aprendi nesta visita:

Suposto colar da Rainha Santa
O "suposto" colar da Rainha Santa pode não ser um colar, mas sim um conjunto de broches dos seus mantos ou até partes retiradas da sua coroa. Este objecto era considerado como algo que dava sorte às parturientes e que ajudava na fertilidade. As peças que lhe faltam desconfia-se que tenham sido "lembranças" retiradas por estas mulheres.
Centro de mesa de coral
Os centros de mesa construídos a partir do coral reza a lenda que mudavam de cor quando a comida estava envenenada. Na imagem vê-se mal, mas o da fotografia é vermelho.
O milagre das rosas não aconteceu apenas com a Rainha Santa, mas também com a sua tia-avó 100 anos antes.
O milagre das rosas não foi o único milagre de Isabel. Também ela "pôs" uma paralítica a andar.
A autora falou-nos que muitas vezes vem a museus ou procura estátuas para saber ou perceber um pouco mais da moda da época, o que vestiam, como vestiam, o cabelo, etc.

O que gostei mais:

Achei que esta iniciativa foi óptima, principalmente com a presença de uma autora já nossa conhecida.
Apesar de já conhecer o interior do Museu Machado de Castro, com guia vemos tudo com outros olhos. As coisas deixam de ser objectos em exposição para fazerem parte de uma história e de uma linha de pensamento. Um livro não é apenas um livro, mas sim a imagem da Rainha antes e depois de ter entregue a coroa, por exemplo.
Todo o museu está muito bem cuidado e todas as exposições estão muito bem organizadas e expostas. O edifício é muito moderno, mas enquadra-se muito bem com o seu conteúdo.
A guia era extremamente educada e simpática, com óptima dicção, e mostrou muito bem o seu largo conhecimento da época e das peças, tal como de escultura e arquitectura. Este ponto é muito importante, porque além de não nos entediar faz-nos querer saber mais e mais sobre cada tema.

O que não resultou muito bem:

Infelizmente nem tudo foram rosas e houve algumas coisas que não funcionaram muito bem. Muitas coisas resultaram do grupo ser tão grande. Pelo que percebi a maior parte das pessoas não estavam inscritas e ao passar por ali em visita aproveitaram para se juntar. Mas o problema a meu ver nem era bem o número, o problema é que os portugueses, infelizmente, não são nada civilizados e preferem empurrar para serem os primeiros do que ser organizados ou até deixarem passar os mais idosos ou até os mais pequenos (em idade e até em altura).
Graças a esses empurrões é que me deixei ficar para trás para ir apenas no último grupo e ver tudo com calma. Qual não é o meu espanto que quando passamos do tesouro para a palestra com Isabel Stilwell esta já tinha acabado e já estavam a dar a sessão por terminada! Isso foi péssimo! Porque elas sabiam muito bem que haviam três grupos e por isso deviam ter esperado pelo nosso. Ainda por cima o número de pessoas que levaram livros para assinar eram tão poucas, que a maior parte que ouviu a tal palestra nem sequer conhecia a autora.
Além disso só soubemos desta graças a um rapaz na rua que nos avisou porque se não íamos embora sem saber. Ou seja, não houve um programa, programa este que podia ter sido feito e enviado em resposta ao nosso email de inscrição.
Outro ponto negativo foi a projecção de voz dos guias. Eles falavam alto, mas só se ouvia quando falavam para o lado em que nos encontrávamos. Ou seja, quando falavam para o outro lado não se ouvia. Portanto metade das explicações foram perdidas no caminho.

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