Opinião Histórica: "Paixão Sublime" de Lisa Kleypas

Dos três, sinceramente, este foi o que menos gostei - ao contrário da Mafi, como sempre.

Quando Sedução Intensa chegou ao fim, e Lisa Kleypas nos presenteou com aquele final fiquei com as expectativas muito altas e se calhar foi mesmo esse o meu problema.

Com a personagem feminina mais calma e introvertida, Paixão Sublime vai-nos mostrar que há um personagens que não são o que parecem, mas para o lado negativo. Já não foi a primeira vez que me aconteceu algo assim - em que a personagem comporta-se de uma forma durante os volumes anteriores, mas quando chega a vez dela ser a protagonista, puff, nem parece a mesma. E aqui, foi exactamente o que aconteceu. Blhac!

Sebastian também se inclui nesta categoria. Está bem que já sabíamos que ele ia-se mudar, ficar menos libertino e se iria apaixonar por ela, mas não estava à espera de algo tão abrupto!

O Passado de ambas as personagens e o facto de Lisa Kleypas não "matar" as outras é talvez o que salva a obra. É um romance histórico que se lê, mas para mim não me conquistou. Culpem as expectativas, culpem o meu humor nesses dias, sei lá. Só sei que tenho pena, porque estava à espera que esta saga fosse melhorando exponencialmente e neste caso desceu bastante a pique.

Gostei talvez da parte em que Sebastian começa a tomar conta da Casa de Jogo do pai de Evie, mas mais uma vez achei que o facto de ele chegar lá e tomar conta daquilo tudo estragou o efeito de "responsabilidade". Em contrapartida, gostei bastante das cenas em que Evie é maltratada. Não me entendam mal, mas aquelas cenas sempre apimentaram um pouco a história que ameaça estar a tornar-se monótono.

Sinopse em A Sair do Forno